Instituto UFC Virtual
Pró-Reitoria de Pós-Graduação
Coordenadoria de Pesquisa, Informação e Comunicação de Dados
Divisão de Planejamento e Ensino
Curso: CFCT - Curso de Formação Continuada de Tutores Turma 2013.2
Turma: T-31 - Química
Aula 03: Tópico 01: Amor, Humildade, Fé nos Homens, Esperança e um Pensar Crítico.
Professor Formador: Fernando Antonio de Castelo Branco e Ramos
Cursista: Allen Lopes de Barros
Olá a tod@s! Tudo bem?
Colega professor, dando
prosseguimento ás postagens sobre os pressupostos para dialogicidade, iniciadas
no post anterior, vamos ao próximo pilar apontado por Paulo Freire.
HUMILDADE
Humildade é palavra comum, usual.
No entanto, possui diversas conotações, de forma que muitas vezes torna-se mal
compreendida ou mal empregada. Grande engano é entendermos a humildade como
atitude de quem sofre de baixa auto-estima; ou, ainda, entendermos o humilde
como coitado, pobrezinho. Aliás, é muito comum usarmos o adjetivo “humilde” ao nos
referirmos a coisas ou pessoas que nos pareçam em condição de inferioridade (“uma
casinha humilde”), não é mesmo?
Há outros significados, dos quais
gosto mais, que são o de humildade como sendo “a atitude de quem não
supervaloriza nem desvaloriza algo ou alguém”, ou – ainda melhor – “atributo de
quem conhece suas próprias limitações”.
Creio que todos nós, professores,
concordamos com Paulo Freire: o ato de ensinar requer disposição para o
diálogo. Isto nos pode parecer até óbvio, pois a comunicação, de alguma forma,
se dará por diálogos entre professor e aluno. Mas não estamos falando aqui do
diálogo imperativo, utilizado pelo professor para dar comandos aos alunos e para
receber destes a confirmação da instrução recebida. Muito menos estamos falando
do ato natural – e social – de alternar fala e escuta.
Livre diálogo
Está em questão aqui o diálogo –
não apenas oral, mas também por meio de diferentes ferramentas de interação,
especialmente em EaD – como sendo abertura para contextualizações, espaço para
posicionamentos, questionamentos, vivências. Como educadores, sabemos da
importância de buscarmos a contextualização dos conteúdos de nossas
disciplinas, tanto para dar mais sentido ao que se estuda, como para
potencializarmos o desenvolvimento dos alunos. Neste contexto, o diálogo em
suas diferentes formas é imprescindível em Educação e pressupõe humildade, pois
não há diálogo livre se um dos lados se
considera superior ou inferior à
parte com que dialoga.
Humildade e Motivação
Portanto, até por experiência
própria acredito que você, colega, percebe que ao professor cabe não se deixar
levar pela ideia de que é superior ao aluno – porque “sabe mais” que este –,
assim como ao aluno é importante que perceba – e para isso a ajuda do professor
é importante – que não se encontra em situação de constrangimento, de
humilhação ou desvantagem, mas sim que se sinta livre e motivado para buscar
seu desenvolvimento através do diálogo em toda sua amplitude.
Bem, isso é o que tenho refletido
sobre a Humildade no diálogo em Educação.
O que você acha deste pilar, a humildade,
no diálogo em sua prática docente?
Um abraço, e até logo mais!
Allen,
ResponderExcluirÉ verdade,concordo quando você relata sobre que a palavra humildade, às vezes é muito mal compreendida, mal interpretada, então, humildade significa honestidade, principalmente quando nos deparamos com nossos alunos em sala de aula!
Abraço
Regina