quinta-feira, 28 de novembro de 2013

Os cinco pressupostos do diálogo freiriano - Parte 3

UFC - Universidade Federal do Ceará 
Instituto UFC Virtual 
Pró-Reitoria de Pós-Graduação 
Coordenadoria de Pesquisa, Informação e Comunicação de Dados 
Divisão de Planejamento e Ensino 
Curso: CFCT - Curso de Formação Continuada de Tutores Turma 2013.2 
Turma: T-31 - Química 
Aula 03:
Tópico 01: Amor, Humildade, Fé nos Homens, Esperança e um Pensar Crítico.

Professor Formador: Fernando Antonio de Castelo Branco e Ramos 
Cursista: Allen Lopes de Barros




Sejam bem vindos, colegas professoras e professores!

Prosseguindo com a discussão sobre os cinco pilares do diálogo segundo Paulo Freire...

FÉ NOS HOMENS

Segundo Paulo Freire, a abertura ao diálogo em Educação pressupõe a “Fé nos Homens”. Esta “fé” é relacionada ao princípio de que cada indivíduo, indistintamente, traz em si o potencial de se desenvolver, de ser melhor, de crescer como pessoa.

A Educação visa o desenvolvimento do aprendiz em todas as suas dimensões e, como temos visto, isto deve se dar por meio do diálogo pleno entre educando e educador. Desta forma, a Fé nos Homens se mostra necessária no processo educacional na medida em que a mesma motiva o educador a dar o melhor de si na prática docente, por acreditar que os alunos não apenas podem, mas merecem, têm o direito do acesso ao conhecimento e consequente desenvolvimento.

Pensando sobre este assunto, me vem à mente um exemplo de situação certamente comum a todos nós professores: um aluno, grupo de alunos ou mesmo uma turma inteira com a qual seja “mais difícil” de se trabalhar, em comparação com outros alunos ou turmas. Considerando a Fé nos Homens, entendo que ao professor cabe, em tal contexto, a iniciativa de buscar reverter a situação, e não “deixar em segundo plano” estes alunos, como uma espécie de “castigo” pela sua conduta reprovável. Afinal, se devemos ter Fé nos Homens, a partir daí podemos partir do princípio de que até estes alunos mais difíceis merecem nossa atenção e profissionalismo.

Não quero dizer que se deve “tratar a pão-de-ló” alunos descomprometidos, relaxados, rebeldes ou desrespeitosos, pois para tudo há limites. No entanto, a primeira atitude do professor deve ser a de conquistar o aluno, e não de desprezá-lo.

O que você acha desse pilar, a “Fé nos Homens”?

Grande abraço, e até logo!

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