quarta-feira, 30 de outubro de 2013

Minha 1ª experiência como Tutor - Quebra de Paradigmas

UFC - Universidade Federal do Ceará 
Instituto UFC Virtual 
Pró-Reitoria de Pós-Graduação 
Coordenadoria de Pesquisa, Informação e Comunicação de Dados 
Divisão de Planejamento e Ensino 
Curso: CFCT - Curso de Formação Continuada de Tutores Turma 2013.2 
Turma: T-31 - Química 
Aula 01: Ponto de Partida - primeira experiência em tutoria 
Professor Formador: Fernando Antonio de Castelo Branco e Ramos 
Cursista: Allen Lopes de Barros


Antes de partilhar minha primeira experiência na tutoria em EaD, gostaria de comentar dois fatos:

1- Certeza de que eu queria cursar graduação em Química eu já tinha desde o final do Ensino Fundamental. Mas foi durante o Ensino Médio, influenciado por vários excelentes professores que tive em meu curso técnico em Química, que decidi fazer o vestibular para a modalidade de licenciatura, na Federal do Ceará :-)

2- Durante este curso técnico, ali por volta de 1998 ou 1999, um professor certa vez nos disse em sala que, num futuro próximo, "mais importante do que ter as informações memorizadas, seria saber o que fazer com a informação consultada" em tantas fontes a serem disponibilizadas. Profetizou!

Queria citar esses fatos porque eles têm tudo a ver com meu primeiro contato com EaD, que aconteceu quando fui convidado para atuar em disciplinas do curso semipresencial de licenciatura em Química da UFC, há pouco mais de um ano.



Quebra de paradigmas:

O primeiro impacto que enfrentei ao conhecer a modalidade de EaD tem relação com o fato 1 que citei. Eu admirava meus bons professores, mas para mim o Ensino formal era uma atividade quase que necessariamente desenvolvida em sala, com alunos calados, professor vigilante e um quadro (isso mesmo: um quadro! Não um computador, um sistema de som, internet, jogos... um quadro!). Visão mais quadrada, impossível. Isso porque esse foi o tipo de Ensino que experimentei na quase totalidade de minha vida escolar. Durante minha graduação esta visão logicamente foi sendo mudada com os estudos de Didática, etc... mas ao participar do curso de formação inicial de tutores e conhecer melhor o Ensino semipresencial, precisei manter a mente aberta para assimilar esta nova realidade de atividades realizadas sem o professor estar "vigiando". rs

O segundo ponto que citei acima tem a ver com outra grande novidade de nosso tempo: o amplo acesso à informação. Os alunos - inclusive nós mesmos - de uns anos pra cá não são mais reféns daquele professor que fazia suspense sobre conteúdos, para dificultar a vida dos estudantes. Os alunos de hoje, e não somente em EaD, precisam de professores que os orientem no percurso do aprendizado, indicando caminhos que otimizem o desenvolvimento do aprendiz. O conteúdo está disponível em livros e principalmente na internet, e na EaD pude ver que este amplo acesso à informação pode ser usado para dar forma a um sistema inovador de Ensino, que privilegia a autonomia dos alunos.

Estes foram alguns dos conceitos que precisei rever ao conhecer melhor o Ensino semipresencial.

Em um próximo post partilharei com vocês algumas impressões mais pessoais que tive sobre esta nova experiência de ser tutor em EaD.

Abraços!

Um comentário:

  1. Também achei muito interessante o EAD em relação ao acesso à informação. Principalmente porque fica difícil para os alunos, já que passam o dia no trabalho e muitos deles têm filhos.

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